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Capitulo 10 - O resgate

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Mensagem  Admin Sex Mar 01, 2013 9:02 pm

Londres 2013

Era quase meia noite e ela estava em cima de um prédio abandonado de uma rua deserta, nas proximidades do porto, Mio em forma de corvo, observava o local a sua frente, um galpão com cara de velho, devia ter alguns anos que não faziam reparos, dava de ver vários buracos onde ratos e corvos poderiam entrar facilmente, e somente dois guardas na porta de entrada do mesmo, mas ela podia ver que havia uma barreira ao redor do edifício e os guardas eram magos. Ao redor no porto, estava vazio àquela hora da noite, afinal era tarde para os mortais.

Ela havia achado o lugar facilmente usando sua habilidade de visões, afinal ela sempre estava bloqueando o poder, mas dessa vez ela só o deixou livre, e enquanto andava pelas cidades próximas de Oxford as visões lhe mostrava o caminho percorrido pelos seqüestradores, o problema eram as visões que mostravam o que estavam fazendo com seu irmão, essas a deixava enjoada e muito irritada, agora que havia chegado ao local, estava ansiosa para entrar e matar todos, mas ela deveria pensar antes de agir ou seria só mais uma pressa nas mãos desses vermes, ela quase se arrependeu de não ter chamado seus irmãos mais velhos, mas então lembrou que eram homens de família agora e se saíssem de perto delas, os magos poderiam aproveitar e captura-los também, alem que os dois haviam se tornado mais maleáveis, e ela temia que eles condenassem sua decisão, de que um mago bom, era um mago morto.

Após analisar o local, viu que só havia uma porta para entrar e sair, a que os magos estavam vigiando, a barreira protegia o local e só poderiam entrar quem fosse convidado, mesmo humanos normais, e dentro ela podia sentir que havia mais magos, talvez uns 15 no total ou mais, a barreira estava interferindo na suas visões, então ela não sabia exatamente como era o local por dentro, a sua única pista era a sala onde seu irmão estava preso. Bem, ela decidiu que esperar já não iria ajudar melhor colocar seu plano em pratica, alem do mais estava batendo o sino do relógio Big Bang como meia noite, ótima hora para começar uma caça, afinal era hora das bruxas. Voando ate o fundo do beco do galpão em que estava empoleirada, ela volta a sua forma humana, dessa vez ela havia se vestido para matar, usava um top preto de couro, uma bermuda jeans curta e preta, com as pontas desfiando, uma bota de cano alto preta de couro, o cabelo estava solto, e ia ate a cintura, liso e preto como a noite, nas costas estava a bainha e 2 facas, já que “o mago” derreteu uma, agora ela havia perdido a sua reserva, mas não importava, ela tinha suas unhas, toda mulher tem as unhas como recurso, só precisa saber usar não?! Com um sorriso cruel no rosto, ela caminhou para os guardas, com um andar felino e sensual, olhando diretamente para eles.

Quando a viram se aproximar, ficaram de queixo caído, eles não viam muitas mulheres vestidas desse jeito, isso era obvio pela sua reação. Eles estavam em pé, e prontos para lutar, assim que ela chegou ao limite da barreira, ela parou e olhou para eles passando a mão no cabelo de forma sensual.

- Ola garotos, vi vocês dois por aqui, e como estava entediada, pensei em nos divertimos juntos . Ela ainda deu um sorriso que faria os idiotas lamber seus pés.

Eles ate esqueceram de manter a guarda e liberaram a barreira para ela. Quando ela estava a 1 metro deles, deu um ultimo sorriso sedutor e sacou suas facas, em instantes decepou a cabeça dos dois ao mesmo tempo. Suas mãos foram tão rápidas que eles nem viram quando ela sacou as facas, ou enquanto dava o giro e fazia o movimento com as facas, só sentiram quando a sua cabeça estava sendo cortada, mas então já era tarde demais. Enquanto os corpos e as cabeças caiam ao chão, o sangue espirou na roupa e na pele enquanto ela entrava no galpão, caçando o próximo alvo.

O próximo mago não chegou a ouvir o som abafado dos corpos caindo ao chão lá fora, mas ele sentiu quando a suas presenças mágicas se esvaíram e uma presença quase apagada entrou na barreira, e apesar de não poder sentir muito, ele podia sentir a aura de morte se aproximando pelo corredor e o cheiro de sangue no ar, ele estava no final do corredor a uns 5 metros apos a entrada, quando ele viu uma mulher correndo em sua direção, ele só pode ver alguns detalhes, como o sangue pingando do cabelo e das mãos, e uma faca em cada mão suja de sangue, e então ele não viu mais nada, pois uma faca se enfiou em seu coração e a outra no pescoço arrancando sua cabeça.

Mas isso deu tempo para os magos correrem ao encontro da invasora, eles chegaram no momento que o corpo do 3° mago caia no chão, e viram a mulher coberta de sangue e um sorriso psicopata no rosto, enquanto olhava para eles e lambia os seus lábios, provavelmente saboreando o sangue que tinha respingado neles. Então começou a luta.

Enquanto um mago usou o comando “vento” o outro combinou o “fogo” e criaram esferas de fogo do tamanho de bolas de tênis que foram atiradas contra a mulher, mas ela desviava das esferas com movimentos tão leves e rápidos que parecia estar dançando, então criaram uma esfera maior que uma bola de basket e lançaram duas nela, que continuava avançando, ela então desviou da primeira e com uma faca cortou a segunda ao meio, e nisso alcançou o primeiro mago, com o impulso da corrida e dando um giro, ela decepou os dois magos de fogo, sem que eles pudessem falar mais um feitiço.

Ela então parou e olhou para os próximos alvos, que ficaram congelados com o acontecido na frente deles, afinal facas não poderiam cortar bolas de fogo mágicas, ela passa as costas da mão no rosto, ainda segurando a faca, e arruma uma mecha do cabelo que havia caído, atrapalhando sua visão.

- Foi mal, mas a faca é magica, então ela anula as magias vocês...

Ela dá um salto em frente e enfia a faca no coração do mago mais próximo e enquanto gira a faca no peito da vitima...

- E posso prever o que vão fazer contra mim, assim fica simples desviar não? Como sei o que fará a seguir, mago de água.

Ela começa a correr novamente em direção aos magos, enquanto o mago em questão conjura esferas de água e atira contra ela, ela repete a dança desviando das esferas e alcança o mago que é decapitado logo em seguida. Ele só conseguiu dar tempo ao mago atrás dele para conjurar estacas de gelo e lançar nela, ela desvia novamente, mas uma das estacas passa de raspão no braço dela, enquanto outro atinge sua barriga, ela sem parar de correr alcança esse mago, enfia uma faca no coração desse, enquanto ele cai no chão e ela ainda em cima dele...

- Isso é para saber como doeu essas estacas!

Ela gira a faca no coração dele, e arranca a faca do peito de sua vitima, limpando na camisa dele enquanto ele cuspia sangue morrendo, ela tira a estaca da sua barriga, e os magos restantes vêem a pele se curando, o braço já está totalmente curado... ela sorri para eles e pergunta:

- Então, quem será o próximo? Isso está começando a ficar divertido.

Os 10 que ainda estava no local, percebendo que encarar ela no corredor fechado de 2 metros de largura e 3 de altura não foi uma boa idéia, decidem correr dali e achar um lugar mais espaçoso, um se lembra de bloquear a passagem antes de correr, lançando uma barreira no corredor, mas ela que havia começado a andar em direção a eles rindo da fuga deles com uma das facas, corta a barreira e continua andando calmamente atrás deles, ela guarda as facas na bainha e suas mãos começam a mudar para mãos cheias de garras, eles então percebem que não irão chegar ao final do corredor vivos.

Quando ela sai do corredor, banhada em sangue, com a cabeça de um dos magos na mão, as facas guardadas nas bainhas, e a outra mão em forma de garras de tigre, os 3 magos que ainda estavam vivos no salão ficam congelados quando a vêem, afinal, não é todo dia que você pode ver uma mulher ensangüentada com as mãos em forma de garra animal e a outra com a cabeça do seu subordinado, eles agora percebem que erraram ao temer que os magos do conselho os encontrassem, eles deveriam ter temido aquela mulher.

Ela joga a cabeça na direção do mais próximo e enquanto ele segura a cabeça, ela pula atrás da cabeça, passa a mão em forma de garra no peito dele e segue com a outra mão enfiando ela no peito dele, atravessando seu corpo com a mão cheia de garras. Ela retira a mão do corpo e salta para o próximo, só então eles começaram a pensar em reagir, claro já era tarde demais para o 2°, ficando somente um vivo, ele conjurou eletricidade e jogou nela uma descarga equivalente a um raio, mas ela repeliu usando uma barreira ao seu redor, ele então saca uma pistola e atira contra ela, acertando seu braço, mas ela tinha lançado uma faca e acertou a perna dele fazendo o mesmo cair em cima do joelho, os magos são na maioria fracos para dores fisicas:

- Seu filho da puta, não sabia que magos usavam armas, isso é jogar sujo!

-Jogo sujo? Você que entrou aqui e fez essa carnificina, e nem sei o por quê...

- Vocês pegaram meu irmão!

- Então você é como ele!? Mas ele não tem essa sua habilidade de batalha!

- Ah, ele que é um frouxo mesmo, mas não se preocupe, para isso ele tem os irmãos e...

Só então ela pode ver o que estava atrás do mago, o corpo do seu irmão, acorrentado na parede de joelhos, com fios saindo por todas suas veias principais, ligando as bolsas de sangue ao lado dele já com vários litros, se ele fosse mortal estaria morto a essa hora, mas ela teve muitas visões para saber, eles tiravam aos poucos, dando tempo dele repor um pouco do sangue antes de tirar mais. Mesmo esse método tinha um limite, pois ele não viveria tanto tempo, suas roupas estavam rasgadas, estando vestido só com uma cueca, seu corpo todo machucado como se tivesse apanhado muito, no momento ele estava inconsciente. E o que chamou sua atenção enquanto olhava seu irmão nesse estado, era uma mesa ao lado do seu corpo, ontem tinha um olho, ou melhor, um globo ocular azul dentro de um vidro com um liquido, provavelmente daqueles usados para transporte de órgãos, ao ver a cena, ela se teve uma rápida lembrança de ter visto o corpo de sua mãe nesse mesmo estado, mas sem os olhos. Isso foi o limite de sua paciência, eles haviam arrancado o olho do seu irmão!!!

- Você desejará ter morrido rápido como os outros!

Ela então o pegou pelo colarinho, arrancou a faca da sua perna e começou a cortar seus tendões para que ele não pudesse fugir, jogou ele no chão e com a mesma faca arrancou um dos seus olhos... claro, ele não ficou quieto, ele implorava por sua vida, mas depois começou a pedir pela morte, que ela não lhe daria tão facilmente, não ate se sentir satisfeita.

Uma hora depois, ela abandonou seus restos no chão, como uma criança abandona um brinquedo quebrado. Então foi ate irmão retirou os fios e o soltou, enrolou ele em um lençol que achou por ali e o carregou nos braços como um bebe, ela iria cuidar dele, infelizmente o olho havia sido retirado com magia, e não iria poder ser reposto, mas ele sobreviveria, ela só não sabia se sua mente estaria sã quando ele desperta-se.

Quando estava saindo ela percebeu que havia cometido um erro, eram 20 magos e não 15, ela odiava errar em seus cálculos...

Continua no próximo capitulo...
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