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Capitulo 11 - Green x Aidam

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Mensagem  anny_otaku Dom Mar 24, 2013 11:26 pm

África 2013

Quando lhe disseram que o irmão Green morava numa área verde, ele não imaginou que fosse realmente no meio de uma floresta, mas sim era lá e pior havia uma barreira magica em volta da “aldeia” deles, o infeliz era que a barreira era a maior que ele havia visto, ate mesmo no seu mundo, a barreira da cidade não era tão grande. Mas ele podia ver que essa barreira era feita por uma só pessoa, e claro essa pessoa não poderia sair da cidade ou a barreira se desfaria. Ele só não imaginava que houvessem magos morando naquele lugar. O clima era abafado, o calor no deserto deveria ser de matar, mas mesmo em baixo daquelas árvores estava quente, só que abafado, ele se sentia como se estivesse em uma panela cozinhando no vapor. Suas roupas, que eram outra camisa xadrez e calça jeans, estavam empapadas em suor em menos de 20 minutos desde que chegou ali.

Quando ele chegou no inicio da barreira, usando teletransporte claro, ele logo foi avistado por guardas, em forma humana, mas ele podia ver que eram lobos por dentro, lobisomens então, eles lhe perguntaram o que queria e após sua explicação, e eles consultarem seu chefe, autorizaram a entrada dele, que foi escoltado ate a vila. No caminho ele pôde notar que podia ter nome de vila, mas era na verdade uma cidade, haviam casas de cimento e tijolos, e não de barro ou palha como imaginou que seria a vila, havia ruas dentro da cidade, só não eram de asfalto e sim de pedras, e o comercio rolava solto pela cidade, e claro, no meio dela havia a mansão palacial, onde ele estava sendo encaminhado para falar com o Green.

A casa era de 3 andares pintada de branco com varandas na sacada do segundo andar, não era cercada com muros ou grades, mas tinha um jardim bem cuidado ao redor da casa e eu podia jurar que deveria ter um quintal ótimo para um chá da tarde no fundo, mas o incrível era o ar que ela passava, como se fosse um “lar”, como sempre considerei uma casa um local onde dormir, nunca dei muita importância a isso de lar que as pessoas falavam, mas agora eu podia sentir isso, ou era um feitiço e eu estava caindo nele.

Uma coisa ele podia dizer, havia crianças demais pela cidade, mas na casa ele ficou assombrado com quantos haviam, todos eram meio parecidos, como se fossem da mesma família, e se fossem, ele ficaria preocupado em como isso era possível, haviam mais de 100 pessoas na mesma família? Não era possível que humanos ou mesmo seres underground tivessem tantos familiares.

Aidam finalmente chegou ao jardim de inverno da casa onde o chefe o aguardava, ele estava de costas brincando com um menino quando Aidam chegou, mas quando ele se virou para encara-lo, ele soube na hora que era o Green e de onde a Mio havia tirado o ar intimidador dela. Green estava vestido com uma calça e blusa simples de algodão branco, estava descalço, e a única decoração que tinha em si, era a aliança de casado, o cabelo estava amarado em um rabo de cavalo, mas se solto deveria chegar a altura do ombro. Ele sorriu ao velo, como se fossem velhos amigos se reencontrando, se aproximou e lhe deu uma abraço, um esmagador como de um urso, que quase lhe quebrou as costelas, mas conseguiu tirar seu fôlego.

-Bem vindo a minha casa mago.

-A...Ar...estou sem...ar. - Eu disse enquanto tentava escapar do abraço, mas sem sucesso, só quando dei uns tapinhas nas costas dele, ele me soltou.

Acho que já vi fazerem isso entre lutadores de artes marciais, como sinal de desistência, ou seja, ele ia me esmagar ate quando?! Agora que me soltou ele me direcionou a um banco ali do jardim, me dando tapinhas nas costas. O tapa quase me deslocou o ombro, mas ok, eram negócios.

-Sou Aidam, mago do Conselho dos Magos, que são responsáveis pela manutenção e coordenação da paz entre as varias espécies das dimensões existentes e...

-Poupe me do discurso - Aidam cortou sua fala no meio, acenando com a mão com se espantasse uma mosca incomoda..

-Hum, mas então como vou explicar o assunto que vim tratar?

-Simples, um mago por aqui? Só pode ser algo sobre meus irmãos. E dos meus irmãos problemáticos, a pior é a Mio. O ela fez ate eu ouvi a respeito, mas se pretende captura-la veio ao lugar errado, ela jamais viria aqui. - Green falou com a maior tranquilidade, e pelo jeito sentia orgulho dos “problemas” que sua irmã causava.

-Hum, bem tinha poucas esperanças de encontra-la aqui, mas talvez seu irmão que foi capturado quem sabe?

-Ele também não está aqui, o único dos “irmãos” aqui sou eu, e claro, você viu meus filhos e netos na casa quando entrou.

-Eram todos seus?! Sério?!

“Não tem Tv aqui?!” Aidam pensou, mas achou melhor deixar isso quieto.

-Eu gosto de uma família grande, e minha esposa também.... simples assim - Ele respondeu com um sorriso, mas diferente da irmã, era um sorriso normal de uma pessoa feliz, e não o sarcástico da Mio. Apesar que dava de ver nos olhos dele que ele tinha muita experiência e confiança em suas habilidades. Só então ele caiu a ficha, a barreira em volta da vila era ele quem tinha criado!

-Não sabia que os irmãos tinham poderes mágicos para criar barreiras!

-Ha, descobriu o segredo não?! Magos são mesmo curiosos.

-Você fala como se tivesse conhecido outros magos. Mas nunca ouvi sobre vocês de outros magos, nem registos sobre isso. Entendi errado?

-Não “encontrei” exatamente outros magos. Cacei uma vez alguns, mas creio que deixei um escapar sem querer...-ele tinha um ar sonhador enquanto falava, mas seus olhos demonstravam sua raiva por esses magos...

-Se não se importar, mas quando foi isso? - Era bom saber se esses irmãos tinham uma preferência por matar magos não?!

-Um, não me importo e foi a uns 2000 anos atrás, a Mio saberia com mais precisão, foram os magos que mataram nossa mãe por causa do seu sangue e olhos, já que os olhos era a origem do poder dela, como dizem os antigos “os olhos são a janela da alma”. parece que vocês acreditam que nos olhos fica a base da alma, ou é possível acessar a origem do poder de cada ser magico.

-É uma teoria antiga, nunca foi provado, mas dizem que quem perde um olho fica mais fraco- Aidam teve de explicar.

-Hum então se eu arrancar seu olho agora, poderemos confirmar essa teoria mago? -Ele disse como se falasse do tempo, mas pelo seu tom e olhar parecia ser serio mesmo.

-Não creio que precisamos disso, e você me deu sua palavra de que estaria seguro aqui dentro se não usa-se poderes.

-Prometi... mas ainda não gosto de magos, sabe ficar aqui na selva me deixou meio “selvagem”, talvez seja tempo demais em contato com a natureza, mas o meu instinto me diz, “mago bom é um morto”...e realmente gosto de seguir meus instintos, mago.

Aidam sem querer já estava em pé e longe do homem.

-Hum, mas você sendo mais humano que animal deveria superar seus instintos não?

-Não, dos irmãos sou o mais “instintivo” deles, o mais “cabeça” seria o Tanda ou Loki, mas você escolheu vir ate mim, como diriam “um coelho entrando na toca do leão”, mas aqui seria mais “um coelho entrando na toca do lobo” - Um sorriso inocente muito familiar surgiu no rosto do Green....demorou uns instantes ate que Aidam percebesse o porque, mas era o mesmo sorriso da Mio antes de lhe dar uma surra.

“Melhor me afastar mais dele, só por precaução. Não quero que a família se acostume a me usar como saco de pancadas.” Aidam pensou enquanto andava mais alguns passos para trás.

-Não tive muitas escolhas, Tanda está desaparecido com a Mio, e o Loki não consegui localiza-lo.

- Então decidiu procurar o irmão recluso - Green disse - Achou que eu fosse ser mais fácil de manipular?

-Não, só que como mais velho poderia achar a proposta que tenho mais viável do que seus irmãos.

-Proposta você diz? Me mostre então. -Green disse e estendeu a mão. Aidam continuava em pé longe do lobo.

Aidam retirou do bolso da calça uma folha de papel com os itens e termos do conselho e entregou ao Green. Na folha estava escrito:

“Conselho magico interespécies”

A todos os membros desde acordo, ficam comprometidos aos seguintes itens:

*Não tirar a vida entre espécies iguais ou diferentes.

*Qualquer crime cometido por alguma espécie deve ser levado a julgamento pelo líder da raça. Em caso de crime contra raças diferentes o conselho magico julgará os condenados.

*Submissão e respeito as leis de cada espécie. Em caso de quebra será executado.

*Casamentos entre raças diferentes é permitido, desde que ambos os lados aprovem.

*A maior autoridade entre as raças é o Conselho dos Magos. Todos devem se reportar ao conselho anualmente.

E tinha muitos outros itens, mas Green ficou com preguiça de ler o resto.

Green estava lendo os termos e a cada linha franzinha o cenho cada vez mais. Creio que sua resposta estava clara antes mesmo dele terminar de ler e devolver o papel em minhas mãos.

-Realmente acredita que irei assinar isso? Me dê um bom motivo para fazer isso mago.

-Bem, “seu povo não será caçado” já não é um bom motivo?

-Você quer é pegar minha irmã....- ele se interrompeu e ficou me encarando por uns instantes incômodos, com os olhos como se fosse um gato que viu um rato suculento. Depois deu um sorriso que me deu um calafrio, não como se estivesse vendo minha morte, mas como se soubesse que não iria gostar de ser um brinquedo dele.

-Tudo bem. Posso assinar isso, mas... tenho algumas condições, claro. - ele disse sorrindo como uma criança encontra um brinquedo novo.

-Quais? - tinha de perguntar não?

-Eu consigo que minha irmã venha ate você, e te escute e tals, posso concordar com ingressar nessa associação e sobre o veredicto dela, eu posso falar, mas terá de negociar com ela alguns itens sem duvida.... mas antes quero que se case com ela.

-O QUE?!

Ele só poderia querer me matar, serio, casar com aquela ferra?! Seria minha eterna condenação ao tártaro. Nunca me casaria com ela!

-Nego, não sou louco, posso ter entrado na toca do lobo, mas morar com a onça nem a pau!

-HAHAHAHAHAHA - Ele começou a rir enquanto eu falava.

-Serio, você precisava ver sua cara! HAHAHAHA, calma eu estava brincando contigo, sabe você é divertido, sempre tão serio, um contraste gigante comparado a Mio. Gostei de você.

Ele falou isso como se realmente me visse como seu novo brinquedo. Tinha tomado uma decisão: Odeio esse cara!

-Ok, então quais seus termos? Os sérios!

-Chato, você deveria aprender a se divertir um pouco, mas logo que arrumar filhos você aprende.

- Não quero filhos e não quero me casar, só quero encerrar esse assunto.

-Ok, bem tirando uns itens que sendo mais preciso, eu mesmo mando no meu grupo, e claro, nós temos nossas leis, então iremos seguir elas, e nas brechas que tivermos seguimos as suas.

Não era bem o que o Conselho queria, mas eu não me importava, os velhos que quebrassem cabeça com esse irmão, eu ainda teria uma missão pior pela frente.

-Certo, e como vai achar sua irmã e convence-la aceitar?

-Bem, tenho duas pergunta antes de te responder, primeira “Você tem paciência? “

- Sim, acho que sim.

-E a segunda “Gosta de crianças?”

-Não sei, nuca tive muito contato com elas por quê?

-Oras, porque a Mio nunca é fácil de achar, e como viu não posso sair daqui, mas será meu convidado ate acharmos ela. Enquanto isso pode me ajudar cuidando das crianças, fazer filhos é fácil, cuidar é outra coisa, dá ate vontade de parar de fazê-las se pensar bem...

-Ei, convidados não devem trabalhar, menos ainda de baba!

-Aqui são as minhas leis, se vai recusar, caia fora, e leve o contrato contigo.

“Já negociei vários contratos com varias espécies, mas é a primeira vez que vejo um ser assinado usando crianças como barganha”

-Ok, não deve ser tão difícil assim, e eu li alguns livros sobre isso.

Eu não sabia na merda que estava me metendo ate que comecei a ser “baba” de filhos de semi-deuses, que podem se transformar em animais a sua escolha, são fortes como um gigante, e hiper ativos! Serio, nem eram meus filhos, mas agora eu quem não queria ter mais filhos!

Pior que isso, era que o Green descobriu um dia que eu não lutava nada de lutas corporais, e decidiu que isso era um sacrilégio, e me “inscreveu” na turma que ele dava aulas, a turma eram seus descendentes, e a inscrição foi algo como “você quer aprender na aula, ou quer aprender apanhando todo dia? Dizem que se apanhar você desenvolve habilidades de luta”, estava claro qual eu preferia não?

E considerar que eu era convidado era uma piada, eu estava mais para prisioneiro e escravo! E não pense que as “aulas” dele eram simples, ele me colocou para lutar contra os pequenos monstrinhos e avaliar meu nível, depois de 15 minutos onde levei uns 15 socos, no olho, na barriga, e foi sufocado ate desmaiar por 15 crianças de 10 anos, (eu ainda estava proibido de usar magia) ele disse que eu teria de aprender do inicio.

Me fez correr 15 km por dia! Quando ele me mandou correr de cara eu recusei, odeio exercícios, mas ele mandou a turminha me perseguir, e ainda disse que eles poderiam me usar de saco de pancadas se me pegassem, conclusão: “Nunca corri tanto na minha vida, mas descobri que sou bom correndo!” Para minha sorte, nenhum me pegou.

Desde então meu dia a dia passou a ser, acordar 6hs da madrugada, correr 15 km com as pragas atrás de mim, depois um café da manha reforçado, treino com lutas durante o dia, que envolviam: socos, chutes, facas, espadas, bambus e muitos outros artefatos, que em todos eu era horrível, única coisa que aprendi foi a mês esquivar bem. Afinal era só imaginar (Ou lembrar) como doeria o golpe e meu corpo desviava sozinho. O treino acabava ao por do sol, depois tinha de ajudar a colocar a creche para banhar, jantar e dormir, ate eu chegar na minha cama já era meia noite, e teria de acordar as 6hs de novo no dia seguinte, único dia que ele me deu folga foi aos domingos, que geralmente eu passava dormindo para me recuperar da semana inteira.

Após um mês de “treino”, tivemos noticias de fora, de acordo com o Green, uma menina chamada Mia recebeu um recado que alguém chegaria no final do dia. Nesse dia encerramos o treino mais cedo e ficamos esperando o visitante no salão da casa do Green, eu tinha esperanças de que fosse a Mio, ela era terrível sim, mas pelo menos eu estaria livre desses treinos do Green e dos seus pivetes malditos.

Ao por do sol, chegou o visitante, era um homem de cabelos ruivos, e usava um tapa olho, estava vestido como o Green, com tecido de algodão simples, calça e camisa sem estampa, mas a cor era diferente, ele estava todo de azul claro (ou azul céu como alguns diriam), ele tinha um sorriso triste no rosto, que me deixou triste só de vê-lo, ele chegou e foi direto para o Green, ganhou um abraço de urso (pelo jeito era mania do Green fazer isso), e então as crianças correram para cima dele com gritos de:

-Tio Tanda!

Eu fiquei surpreso de vê-lo, sempre ouvi falar que ele era um conquistador e todo convencido, que ao ver um homem assim, me deixou desanimado, mas talvez fosse a experiência que ele havia passado. Após os cumprimentos, Green falou algo em seu ouvido, e ele me encarrou, eu estava no fundo do salão, encostado na parede com os braços cruzados, mas senti que o seu olhar não era de bons amigos, provavelmente Green tivesse lhe falado que eu era um mago, e claro, ele deveria ter muito “carinho” pelos magos depois do seu sequestro.

Ele começou a andar em minha direção, e eu vi que teria de ver se as aulas do Green seriam boas o suficiente para me desviar desse irmão, quando ele foi parado por uma menina, ela tinha cabelos pretos longos soltos na altura da sua cintura, era morena, e segurou seu braço, fazendo ele olhar para ela, ele então teve uma reação bem engraçada, ele em um segundo estava do outro lado do salão, como se o toque dela tivesse queimado sua pele.

-Calma Tanda, ela é a filha da Mio, é a May, veio para cá a pouco tempo, e disse que estava te esperando.

-Me esperando? A Mio só me disse para vir para cá treinar de novo, e para me recuperar completamente, mas não disse nada de ter uma filha!

-É, ela também não me disse nada, só descobri quando a May chegou aqui com uma carta da Mio.

Enquanto eles conversavam, eu não me aguentava de curiosidade:

-E a Mio, quando ela veem para cá?

Ambos irmãos me olharam como se tivesse nascido uma segunda cabeça em mim.

-Ela nunca virá aqui, ela fez o julgamento daqui, se ela vier de novo será para matar todos que estiverem aqui. – Green disse, calmamente, mas no fundo senti um tom de melancolia em sua voz.

Ele nunca me disse isso! Me torturou ate agora por nada?!

-Mas você disse que eu poderia vê-la se esperasse aqui!

-Disse, mas não disse que a veria aqui. Ela mandará algum recado com um local de encontro. – Green disse com a maior cara de pau.

-Ela mandou, disse que irá encontra-lo no mesmo bar que se viram pela primeira vez... mas só daqui um ano. – Tanda disse, parecia que ate falar doía nele.

-Um ano?! Porque isso? Onde ela está? – Como eu poderia esperar todo esse tempo?!

-Nem eu sei, ela só disse isso, me mandou embora, pois estava cansada de cuidar de mim, e queria viajar novamente.

Bem, isso parecia com ela, não podia negar, mas eu não pretendia esperar aqui esse tempo.

-Bem, então irei embora...

-Eu não te disse a data e a hora ainda lembra? –Tanda falou, cruzou os braços, e ficou me encarrando. Pelo jeito a família toda era problemática.

-Ok, vai me falar então?

-Não, só quando estiver no dia de ir....Green me disse que andou treinando com ele?


Treino, ou tortura? Pensei comigo.


-É, poderia falar que sim. Porque?


-Ótimo, fique aqui e treine comigo, estou fraco e fora de forma, e como você está começando, e é um mago, será um ótimo treino.

“Um mago?” Não achei que isso era um bom sinal.

-E se eu não quiser fazer isso? Já cansei dos treinos do Green. Não sou prisioneiro aqui.

-Não é mesmo, se fosse perderia bem mais que um olho, como no meu caso – Tanda disse e pude sentir sua aura de raiva aumentar. – Além do mais, se não ficar e treinar, não saberá a data, e irá perder a chance, eu não me importo com você querer acha-la, mas é impossível acha-la se ela não quiser, esse é sua única chance.

Eu ODEIO esses irmãos, serio, cada vez mais eu começava a me irritar com eles.

-E porque eu iria querer treinar com você?

-Pode usar sua magia comigo, só quero um mago para treinar e aprender a lutar contra. – Ele disse como se falasse de comida.

O que ele não disse claro, era que queria um mago para descontar o que passou nas mãos dos outros magos, mesmo eu sendo inocente, não via como escapar, não se eu quisesse encontrar essa Mio. Mas se podia usar magia, teria muitas vantagens, afinal não podia perder para um cara ferido, e fora de forma não?

-Eu aceito.
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